Dicas de como ter cadernos como hábito dentro de um dia a dia criativo
Você é daquelas pessoas que adoram ter um guardanapo, um bloco ou um pedaço de papel perto para anotar ideias? Numa reunião de trabalho adora ir escrevendo e desenhando insights e coisas que vão surgindo? Que tal fazer isso de modo organizado? Vamos falar nesse post sobre dicas de como ter cadernos como hábito dentro de um dia a dia criativo.
Quantas coisas interessantes passam pela nossa frente todos os dias? É uma quantidade enorme de informação, de todos os tipos e de variada qualidade, saltando, principalmente, nas telas digitais. Apesar de todas as novidades que surgem tecnologicamente, venho aqui para dar dicas de como cultivar cadernos para diversos momentos criativos.
Dica 1. O que você gosta?
Um primeiro passo é você se perguntar e ser sincero sobre o que gostaria de anotar ou estudar em um caderno. Podemos ir desde receitas para cozinhar, ideias que brotam no meio dia, até textos que gostaria de começar a escrever.
Para vocês terem uma ideia, eu (meio exagerada, confesso) tenho muitos caderninhos. Dentre eles, tenho um para anotar receitas práticas de cozinha inventadas pelo meu pai, alguns para pintar com aquarela na rua (um dos melhores estudos para quem gosta de desenhar), outro para estudar claros e escuros com grafite, um outro para ideias soltas e, muitas das vezes, sem nenhum grande propósito. Tenho caderno para criar personagens também e já teve uma época em que tentei desenhar e anotar meus sonhos da última noite. Para mim, as coisas sempre giram em torno de imagens, mas cada um deve ir de acordo com seus gostos e objetivos.
Então, a primeira dica é se conhecer e separar seus cadernos por temas.
Dica 2. Qualquer caderno serve?
Não! Escolher um caderno é escolher o material que tem mais a ver com você. Isso também faz parte do processo de autoconhecimento. Pode parecer algo banal, mas isso faz toda a diferença entre ter vontade de usá-lo ou deixá-lo encostado no armário.
Por exemplo, é relevante saber se um caderno que te acompanha no seu dia a dia precisa ser pequeno (um A6, A5) ou se de qualquer jeito você prefere tamanhos maiores. Folhas amareladas ou brancas? Com ou sem pauta? Quadriculado? Com espiral ou sem? Que tipo de folha se adequa melhor aos materiais (canetas, tinta, lápis) que tem a ver com o seu estilo? Se você nunca se fez essas perguntas, nunca achou isso importante, pode ser o momento para que faça experimentos! Experimente o que diferentes materiais podem lhe oferecer (e muitos deles não caros).
No meu caso, prefiro as folhas de papel Pólen, que tem textura e são mais amareladas. Sinto-me muito mais a vontade de criar em lápis nesse papel, que até aceita um pouco da minha aquarela. Não sou tão fã de papéis muito lisos e brancos para começar a rabiscar ideias.
A segunda dica se trata de estar à vontade com seus materiais. Eles podem e devem ajudar você a traduzir seus pensamentos visualmente.
Dica 3. Esteja preparada(o)
É hora de cultivar o hábito. Deixe o seu caderno próximo de você, em algum lugar que te faça lembrar que ele existe. No começo pode ser até um pouco difícil mas, com o preencher das páginas, fica realmente interessante. Depois de algum tempo, como meses ou anos, é bonito voltar a olhar cadernos mais antigos e ver a evolução das ideias, coisas que foram para frente, outras que ficaram engavetadas, mas o melhor é sempre poder lembrar e retomar pensamentos e ideias. Muitas delas são preciosas… se não dermos essa importância podem, simplesmente, se perder no meio da correria e do turbilhão de informações que vivemos.
Um caderno funciona como um \”filtro\” de informações que importam para você.
Abaixo um vídeo mostrando algumas ideias com os meus cadernos:
Obrigada pela leitura! Espero que tenha se inspirado para criar a partir de um meio tradicional.
Nos vemos no próximo post! =)
Vou adotar um caderno só para novas ideias 😉 Obrigado pelas dicas!
Ahh que legal! Espero que ajude! =)
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